Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso
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<p>A Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso é um periódico anual, cuja articulação e rede de difusão objetivam fomentar o processo de construção e divulgação do conhecimento histórico, geográfico, antropológico, político, sociológico e humano do Estado de Mato Grosso com interlocução direta com a sociedade civil e academia.</p> <p> </p> <p><strong>Instituição mantenedora: </strong></p> <p>INSTITUTO HISTORICO E GEOGRAFICO DE MATO GROSSO - IHGMT</p> <p>Endereço: Rua Barão de Melgaço, Nº 3869, Bairro Centro Norte, CEP 78005-300, Cuiabá/MT.</p> <p> </p> <p>ISSN Impresso: <strong>1677-0897</strong></p> <p>ISSN Eletrônico: <strong>2965-6354</strong></p>Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grossopt-BRRevista do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso1677-08971822 como “continuidade” da história da nação: o episódio da Independência do Brasil e a figura do herói D. Pedro na escrita de Francisco Adolfo de Varnhagen
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<p>Este artigo apresenta reflexões do historiador paulista Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) acerca do processo de independência do Brasil e o lugar de destaque do príncipe de D. Pedro presente na 1ª edição da obra Historia Geral do Brazil (1855-1857), numa articulação com os conceitos de história, identidade, memória e narrativa. Nessa perspectiva, este estudo tem por objetivo compreender escrita da história, vinculada a um lugar de memória – o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), sentida e ressentida nas páginas do livro-monumento de Varnhagen no contexto do Segundo Reinado e o projeto centralizador saquarema.</p> <p><strong>Abstract</strong></p> <p>This article presents reflections by the São Paulo historian Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878) about the process of independence in Brazil and the prominent place of the Prince of D. Pedro present in the 1st edition of the work Historia Geral do Brazil (1855-1857), in an articulation with the concepts of history, identity, memory and narrative. From this perspective, this study aims to understand the writing of history, linked to a place of memory – the Brazilian Historical and Geographical Institute (IHGB), felt and resentful in the pages of Varnhagen’s book-monument in the context of the Second Reign and the centralizing project saquarema.</p>Renilson Rosa Ribeiro
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2022-07-062022-07-061841743José Bonifácio de Andrada e Silva: revisitando os ‘apontamentos para a civilização dos índios bravos do Império do Brasil’
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<p>Para além das comemorações alusivas ao bicentenário da independência do Brasil, por que revisitar o estudo Apontamentos para a civilização dos índios bravos do Império do Brasil, de autoria de José Bonifácio de Andrada e Silva. Cremos que, apesar da distante temporalidade do documento, grande parte das preocupações de seus fundamentos se faz presente no cenário da política indigenista da atualidade. Neste estudo, portanto, iremos rever os apontamentos citados acima, sobretudo quando se refere aos povos indígenas. Nosso percurso escriturístico é iniciado com uma breve biografia de José Bonifácio, o “Patrono da Independência”, com ênfase no seu papel no processo de independência junto ao Imperador D. Pedro I. Seguimos com uma apresentação de Projetos para o Brasil, livro organizado por Miriam Dolhnnikoff (2000) que disponibiliza um precioso conjunto de escritos de José Bonifácio. Finalizamos com uma análise dos Apontamentos para a Civilização dos Índios bravos do Brasil que discorre sobre os esforços do líder político do Império e seus propósitos de pôr em prática um projeto de integração dos índios à sociedade nacional.</p>Anna Maria Ribeiro F. M. da CostaLidiane Álvares Mendes
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2022-07-062022-07-061844465O centenário da Independência: momento fundador do parlamento mato-grossense
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<p>Este artigo objetivou discutir a criação das Assembleias Legislativas Provinciais por força do Ato Adicional à Constituição de 1824 em seu momento fundador e sua abertura oficial com o Relatório apresentado pelo Presidente da Província, Antônio Pedro de Alencastro, que procurou apresentar aos parlamentares o cenário de Mato Grosso naquele momento.</p>Allan Kardec
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2022-07-062022-07-061846677O ocaso do Império em Mato Grosso: base documental para compreensão das divergências
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<p>O presente artigo navega na seara documental, seja apresentando documentos relativos ao final da Colônia e início do Império<br>em Mato Grosso, tendo por base uma leitura Benjaminiana, capaz de aumentar as lentes na compreensão do conjunto documental, ou juntando novas peças do universo empírico capazes de ampliar o olhar do pesquisador.</p>Elizabeth Madureira Siqueira
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2022-07-062022-07-061847892Imprensa católica e civismo: o centenário da independência nas páginas de "A Cruz"
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<p>O artigo examina a forma pela qual o Centenário da Independência do Brasil foi registrado nas páginas do jornal <em>A Cruz</em>, órgão oficial da Arquidiocese de Cuiabá. O texto dialoga com notícias, pastorais, discursos e outros apontamentos para compreender a apropriação da efeméride pela Igreja Católica com vistas a reforçar sua aproximação com o governo republicano e o atributo do catolicismo como elemento basilar da identidade e da unidade nacional. Os resultados demonstram uma efetiva participação da Igreja nas Festas do Centenário e um enaltecimento dos valores cívico-patrióticos nos discursos e ações desencadeados pelo episcopado.</p>Marcos Amaral Mendes
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2022-07-062022-07-0618493115200 anos de independência: será que realmente somos independentes?
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<p>Análise da desconstrução dos arquétipos do atraso como a afirmação da nossa efetiva independência. A instrumentalização da desmistificação desses entraves e reconstrução dos valores éticos aptos a corrigir os equívocos em nossa formação identitária e promover o desenvolvimento por meio do uso da teoria do agir comunicativo.</p>Túlio Eugênio dos Santos
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2022-07-062022-07-06184116146Espacialidades urbanas, imagens e práticas cotidianas em Cuiabá no período imperial
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<p>Considerando as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, este artigo objetiva analisar a expressão territorial urbana de Cuiabá no período imperial, através da seleção de algumas espacialidades e práticas cotidianas, as quais permitem entender a complexidade da relação espaço-tempo na dinamização da paisagem urbana cuiabana. Para tanto, realizou-se um levantamento bibliográfico, documental e fotográfico em distintos períodos, mas com ênfase na análise da cidade no período imperial. Registra-se que este artigo é um convite para compreendermos que a cidade do passado, possibilita vislumbrar a cidade do presente, evidenciando, portanto, que a memória urbana é essencial para o entendimento do espaço geográfico de Cuiabá na contemporaneidade.</p>Sônia Regina RomanciniEdenilson Dutra de Moura
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2022-07-062022-07-06184147172Expedição Langsdorff: paisagem, imaginário e representação geográfica da Província de Mato Grosso no início do império (1822-1829)
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<p>O artigo propõe fazer um diálogo entre a categoria de análise paisagem e a geograficidade, contidas nos relatos de viagem da expedição Langsdorff, ou seja, do vínculo que os viajantes naturalistas estabelecem com o espaço e o sentido comum atribuído, incluindo a subjetividade do seu olhar na construção de paisagens, sem desconsiderar a formação socioespacial que constitui a base de representação da paisagem, ou seja, que paisagens estão relacionadas às representações do espaço, mas também aos espaços de representação, uma vez que que é permeada pelas relações sociedade-natureza. As representações da paisagem em suas diversas escalas de abordagem desempenham papel importante para a construção de representações geográficas como referência semântica para construção da imagem negativa ou ocultar o poder dominante sob o território.</p>Zuleika Alves de Arruda
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2022-07-062022-07-06184173205Apresentação
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Neila Maria Souza Barreto
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2022-07-062022-07-061841012Cardernos Cuiabanos I - O processo da Independência em Mato Grosso e a hegemonia cuiabana (Resenha)
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<p>Resenha do texto de CARLOS ALBERTO ROSA, diretor do Departamento de Cultura da Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Cuiabá e responsável por sua estruturação.</p>Luiza Volpato
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2022-07-062022-07-06184283287O pioneirismo do poeta Lobivar Matos no cenário literário mato-grossense
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<p>O presente artigo analisa o pioneirismo modernista do poeta Lobivar Matos em meio ao contexto literário mato-grossense nos anos 1930-1940, dominado pela estética romântico-parnasiana. Ao perceber a complexidade do confronto com a tradição, é possível alcançar a relevância da poesia marginal do autor, inclusive no contexto nacional, onde o movimento modernista ainda não se aprofundava em questões sociais como Lobivar Matos.</p>Eduardo MahonCristina Campos
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2022-07-062022-07-06184207230A semana de 22 e uma certa modernidade na arquitetura
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<p>Neste artigo discute-se a participação da Arquitetura na Semana de Arte Moderna de 1922, assim como o conceito de Modernismo aplicado à prática da Arquitetura naquele momento, assim como a evolução desse conceito a partir do marco proposto.</p>Gabriel Francisco de Mattos
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2022-07-062022-07-06184231245Oswald de Andrade: a Semana de Arte Moderna e além
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<p>RESUMO: O artigo reflete sobre a questão da ‘canibalização’ das vanguardas europeias por Oswald de Andrade no contexto do movimento modernista de 1922. Através da tese da <em>congenialidade</em>, o texto questiona a hipótese de transplantação cultural ou cópia dos experimentalismos europeus pela Antropofagia para pensar o primitivismo nativo como arma crítica que tem como alvos a desmistificação da história escrita, do patriarcado e da cultura intelectual a que esta deu nascimento. Ao lado do conceito de <em>congenialidade</em>, utilizo o princípio metodológico da <em>diferença </em>para mostrar que a problemática das influências se manifesta no espaço da <em>intertextualidade</em>, que faz do espaço textual uma cena dramática que encena a cena do choque das culturas. Nessa perspectiva, a devoração antropofágica no manifesto faz colidir as visões de mundo dos ameríndios e dos civilizados, estilhaçando a centralidade da racionalidade europeia denunciando-a na perspectiva das catequeses do pensamento.</p>Maurilia Valderez Lucas do Amaral
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2022-07-062022-07-06184246267Semana de 22 e as revoluções artístico-culturais em tempos pós-pandêmicos
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<p>A Semana de Arte Moderna de 1922 é revisitada e alguns dos seus contextos situacionais são colocados em perspectiva com o ano de seu centenário e ano do bicentenário da Independência, para o apontamento de verossimilhanças e contrastes que possam contribuir com os estudos acerca da arte e cultura no Brasil, em especial em Mato Grosso. Na metodologia, o artigo faz uso dos conceitos de colonialidade-modernidade e decolinialidade-transmodernidade, reunidos por Walter Mignolo e Enrique Dussel. No campo da investigação histórica, recorreu-se a uma revisão teórica com base em pesquisa bibliográfica, sempre compreendendo a história, circunscrita na espacialidade geográfica como um organismo vivo que se relaciona e se transforma através dos tempos. Por fim, os apontamentos indicam como a Amazônia é uma questão central para as revoluções artístico-culturais contemporâneas.</p>Ahmad Jarrah
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2022-07-062022-07-06184268281Editorial
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IHGMT
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2022-07-062022-07-061841315Adeus Therezinha
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<p>No mês de agosto de 2021, o IHGMT perdeu dois importantes associados, Moacyr Freitas, associado da Instituição desde o dia 29 de agosto de 1992, arquiteto por formação e artista plástico e historiador por talento, que faleceu no dia seguinte, 21 de agosto de 2021, e Therezinha de Jesus Arruda, que ingressou no IHGMT aos 18 de julho de 1981, historiadora de formação que faleceu no dia seguinte, 22 de agosto de 2021. Nosso IHGMT ficou mais triste e empobrecido, uma vez que estas duas personalidades dignificaram e enriqueceram a Instituição. A eles, nosso tributo de saudade.</p>Claudio de Oliveira
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2022-07-062022-07-06184289291Moacyr Freitas: simplicidade, competência e talento
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<p>No mês de agosto de 2021, o IHGMT perdeu dois importantes associados, Moacyr Freitas, associado da Instituição desde o dia 29 de agosto de 1992, arquiteto por formação e artista plástico e historiador por talento, que faleceu no dia seguinte, 21 de agosto de 2021, e Therezinha de Jesus Arruda, que ingressou no IHGMT aos 18 de julho de 1981, historiadora de formação que faleceu no dia seguinte, 22 de agosto de 2021. Nosso IHGMT ficou mais triste e empobrecido, uma vez que estas duas personalidades dignificaram e enriqueceram a Instituição. A eles, nosso tributo de saudade.</p>Elizabeth Madureira Siqueira
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2022-07-062022-07-06184292297