200 anos de independência: será que realmente somos independentes?

(A desconstrução dos arquétipos do atraso como afirmação de nossa efetiva independência)

Autores

  • Túlio Eugênio dos Santos

Palavras-chave:

Filosofia, Arquétipos do atraso, Desconstrução, Independência.

Resumo

Análise da desconstrução dos arquétipos do atraso como a afirmação da nossa efetiva independência. A instrumentalização da desmistificação desses entraves e reconstrução dos valores éticos aptos a corrigir os equívocos em nossa formação identitária e promover o desenvolvimento por meio do uso da teoria do agir comunicativo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Túlio Eugênio dos Santos

Juiz de direito no estado do Ceará, graduado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Mestre em Direito ao Desenvolvimento.

Referências

ALEXY, Robert. Teoria de los Derechos Fundamentales. Madri: Centro de Estúdios Políticos y Constitucionales, 2001, p. 134.

ANDRADE, Mario. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Ed. Antígona, Lisboa 1998.

ANDRADE, Mario. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter. Filme de Joaquim Pedro 1969.

BARRET-KRIEGEL, Blandine. Les droits de l’homme et le droit naturel, Paris: Presses.

BENFATTI, Fabio Fernandes Neves. Direito ao desenvolvimento. São Paulo: Saraiva, 2014.

BETTINE, Marco. A Teoria do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas: bases conceituais. São Paulo: edições EACH, 2021.

BÍBLIA de estudo de Genebra. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999.

BRANDÃO, Jack e ALVES, Maria Vanessa da Silva. Artigo científico: A desmistificação e a (re)construção do arquétipo do herói, 2017. Revista Eletrônica Razón y Palabra Primera. Revista Electrônica em Iberoamérica Especializada em Comunicación: https://www.revistarazonypalabra.org/index.php/ryp.

BRASIL. Decreto nº 5.687, de 31 de Janeiro de 2006. Promulga a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 31 de Outubro de 2003 e assinada pelo Brasil em 9 de dezembro de 2003. Brasília, DF: Presidência da República, 2006. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5687.htm. Acesso em: 27 nov. 2018.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. São Paulo: Saraiva, 2013.

BRESSER PEREIRA, L. C. Reforma do Estado e administração pública gerencial. 7. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.

BRUNNER, Georg. Die Problematik der sozialen Grundrechte, Tubingen (J.C.B. Mohar), 1971.

CAMPOS, Roberto de Oliveira. Lanterna na Popa: memórias. Rio de Janeiro: Editora Topbooks, 1994.

CANOTILHO, J. J. Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 4. ed. Coimbra: Almedina, 1997.

CARDOSO, Fernando Henrique. FOLHA DE SÃO PAULO, Memória, 02/09/2006.

CASTRO, Josué de. Geografia da fome – o dilema brasileiro: pão ou aço. Rio de Janeiro, 10ª. ed. Antares, 1984.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo. Ed. Saraiva, 2003.

ITALIA. Senato della Repubblica. [Constituzione (1947)]. Constituzione Della Repubblica Italiana, dicembre 2012. Tipografia Del Senato. Disponibile in: https://www.senato.it/documenti/repositoriy/instituzione/constituzione.pdf. Accesso em: 22 jun. 2018.

CORRUPTION and development. Available in: https://www.transparency.org/news/feature/civil_societyscrucial_role_in_achieving_the_sdgs. Acesso

em: 26 mar. 2018.

CUNHA, Antônio Geraldo. Euclides. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, 4ª edição, Rio de Janeiro, Lexicon, 2010.

CUNHA, Euclides. Os Sertões. Rio de Janeiro, Ediouro, 2003.

CURADO, Marcelo. Industrialização e desenvolvimento:uma análise do pensamento econômico brasileiro. Economia e Sociedade, Campinas, v. 22, n. 3 (49), p. 609-640, dez. 2013.

DORNELLES, João Ricardo W. O que são Direitos Humanos. São Paulo. Ed. Brasiliense, 1997.

DUQUE ESTRADA, Joaquim Osório. Hino Nacional Brasileiro. 1971. Disponível em: http://m.suapesquisa.com/religiaosociais/hino_nacional_brasileiro.htm. Acesso em: 26 mar. 2018.

EMERSON, Ralph Waldo. Ensaios (Essays) – Rio de Janeiro: Imago Editora, 1994, 3ª ed.

FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. São Paulo: Globo, 2012.

FARIA, José Eduardo. Direitos Humanos, Direitos Sociais e Justiça. São Paulo. Ed. Malheiros, 2002.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. O Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, 3ª ed., revista e atualizada, Ed. Positivo, 2004.

FIGUEIREDO E MELO, Pedro Américo. Independência ou Morte, pintura, 1888.

FRANKLIN, Benjamin. A Autobiografia. Ed. Martin Claret, 2006.

FRANKLIN, Benjamin. Poor Richard´s Almanack. Skyhorse Publishing Inc., 2007.

FREUD, Sigmund. Totem e Tabu. Ed. Penguin e Companhia das Letras, 2012, São Paulo, 1ª ed.

FREUD, Sigmund. Compêndio de Psicanálise, ed. L & PM Pocket, tradução do alemão Renato Zwick.2013.

FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala. Formação da família brasileira sob o regime de economia patriarcal. 48ª edição, Editora Global.

FURTADO, Celso. Teoria e Política do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Paz e Terra, 2000

G1. Manifestantes derrubam estátua do traficante de escravos Edward Colston em Bristol, Inglaterra. Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/06/07/manifestantes-derrubam-estatua-do-traficante-de-escravos-edward-colston-em-bristol-na-inglaterra.ghtml. Acesso em: 08 ago. 2021.

G1. 2 ativistas suspeitos de incendiar estátua de Borba Gato em SP são presos preventivamente; outro é procurado, mas deve se entregar. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/08/07/2-ativistas-suspeitos-de-incendiar-estatua-de-borba-gato-em-sp-sao-presos-preventivamente-outro-e-procurado-mas-deve-se-entregar.ghtml. Acesso em: 08 ago. 2021.

GADAMER, Vogler, Nova Antropologia, v. 6 e 7 – Antropologia Filosófica I e II, EDUSP.

HAACK, Susan. Filosofia das Lógicas. São Paulo: Unesp, 2002.

HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre a facticidade e validade. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 1997.

HENRIQUE C. L. Vaz, S.J., Antropologia Filosófica I e II, Edições Loyola, São Paulo, 1991.

JAGUARIBE, Hélio. Um estudo crítico de história. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2001. t. II.

JUNG, Carl. Os arquétipos e o Inconsciente Coletivo. Rio de Janeiro: Vozes, 2002.

KANT, Immanuel. Crítica da Razão Pura, 5ª edição. Tradução Manuela Pinto e Alexandre Morujão, Lisboa. Fundação Calouste Gulbekian, 2001.

LANE, Silvia Tatiana Maurer. Linguagem, pensamento e representações sociais. In: LANE, Silvia T. M.; CODO, Wanderley (org.). Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 2001. p. 32-39.

LÉVI-STRAUSS, C. Entrevista a Bernardo Carvalho. In: Folha de São Paulo, 22 de Outubro de 1989 (extraído de educaterra.com.br, acessado o site em 21/04/2018).

MAGALHÃES, José Luiz Quadros de. Direitos Humanos – Sua Historia; Sua Garantia. Ed. Oliveira Mendes, 2000.

MARÍAS, Julian. Antropologia metafísica, Alianza Editorial, Madrid.

MENDONÇA, Marina Gusmão. Josué de Castro e o combate ao neomalthusianismo. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH. São Paulo, jul. 2011.

MONTEIRO, Carlos Augusto. Fome e Desnutrição – A dimensão da pobreza, da desnutrição e da fome no Brasil – estudos avançados, v. 17, São Paulo, May/ Aug. 2003 (http:// dx.doi.org/10.1590/S0103-40142003000200002).

MONTESQUIEU, Charles de Secondat o barão de. O espírito das leis. Tradução Cristina Murachco. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2000. Disponível em: http://www.bidforum.com.br/bid/PDI0006.aspx?pdiCntd=97114. Acesso em: 18 jul.2018.

MOREIRA, Roger. Inútil. 1983, LP, álbum Ultraje a Rigor, gravadora WEA.

PAGOTTO, Leopoldo Ubiratan Carreiro. O combate à corrupção: a contribuição do direito econômico. 2010. 413 f. Tese (Doutorado em Direito) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

PEIRCE, C.S., 1999 – Semiótica. Tradução. José Teixeira Coelho Neto, 3ª ed. São Paulo, Ed. Perspectiva. Tradução de: The Collected Papers of Charles Sanders Peirce.

PEREIRA, José Maria Dias. Uma Breve História do Desenvolvimento no Brasil. Cadernos do Desenvolvimento – RJ, Julho, Dez. 2011, v. 06, n 09.

PEREZ, Caio Frederico Fonseca M. Burocracia e o princípio da eficiência na administração pública brasileira. 2016. Tese (Doutorado) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2016.

PRADO, Ricardo. Como Cingapura chegou ao topo dos rankings educacionais. In: GAZETA DO POVO, 14/10/2017.

RISTER, Carla Abrantkoski. Direito ao Desenvolvimento: antecedentes, significados e consequências. Rio de Janeiro: Renovar, 2007.

RODRIGUES, Nelson. Texto extraído do livro As cem melhores Crônicas Brasileiras, ed. Objetiva, seleção de Ruy Castro, Companhia das Letras, 1993

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. São Paulo: Martin Claret, 2011.

SANTOS, Joaquim Ferreira. Cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

SANTOS, José Luiz. O que é cultura?, 6ª ed., Ed. Brasiliense, 1983.

SANTOS, Túlio. A Codificação Administrativa. Editora Lumen Juris, Rio de Janeiro, 2019.

SAUSSURRE, F. De. Curso de Linguística Geral, 2ª ed. Cultrix, 1995.

SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. Tradução Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

SOUSA, Livia Maria de. O direito humano ao desenvolvimento como mecanismo de redução da pobreza em região com excepcional patrimônio cultural. In: Direito ao Desenvolvimento, ed. Fórum. Belo Horizonte. 2012.

SOUZA, Jessé. Ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.

SUASSUNA, Ariano. Auto da Compadecida, 34ª ed., 3ª imp., Rio de Janeiro. Agir, 1999.

TELES, Matheus Gonzaga In: Os valores japoneses e sua influência no comportamento cultural corporativo brasileiro. REVISTA Cadernos de aulas do LEA, Ilhéus, n 3, p. 75-87, nov. 2014.

TRINDADE, A. A. Cançado. A proteção internacional dos Direitos Humanos. São Paulo. Ed. Saraiva, São Paulo, 1991.

UNITED NATIONS. Resolution nº 41/128, of 4 December of 1986. Declaration on the Right of Development. Available in: https://www.un.org/documents/ga/res/41/a41r128.htm. Access in: 20 de Apr. 2018.

UNITED NATIONS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948. Disponível em: https://www.onu.org.br/img/2014/09/DUDH.pdf. Acesso em: 20 abr. 2018.

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Brasília, Ed. UNB, 2004. v. I e v. II.

YEUNG, Jessie. Austrália muda hino nacional para refletir seus 60 mil anos de história indígena. In: CNN. Disponível em: https://www.google.com.br/amp/s/www.cnnbrasil.com.br/amp/internacional/2021/2021/01/01/australia-muda-hino-nacional-para-refletir-seus-60-mil-anos-de-historia-indigena/. Acesso em: 26 jul. 2021.

YEUNG, Luciana. Luciana Yeung e as teorias de Oliver Williamson. In: ENCONTROGEDE, 5., 2016, São Paulo. Disponível em: https://lutofoli.wordpress.com/tag/tag/oliver-williamson/. Acesso em: 28 out. 2018.

YUNUS, Muhammad. Criando um negócio social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

ZYLBERSZTAJN, Decio; SZTAJN, Rachel. Direito e Economia: análise econômica do direito e das organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

ZWEIG, Stefan. Brasil, um país do future. Tradução de Kristina Michahelles. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2018. E-Book.

Downloads

Publicado

2022-07-06

Como Citar

Santos, T. E. dos. (2022). 200 anos de independência: será que realmente somos independentes? (A desconstrução dos arquétipos do atraso como afirmação de nossa efetiva independência). Revista Do Instituto Histórico E Geográfico De Mato Grosso, 1(84), 116–146. Recuperado de https://revistaihgmt.com.br/index.php/revistaihgmt/article/view/18

Edição

Seção

Bicentenário da Independência do Brasil