Oswald de Andrade: a Semana de Arte Moderna e além

Autores

  • Maurilia Valderez Lucas do Amaral

Palavras-chave:

Oswald de Andrade, Semana de Arte Moderna de 1922, Canibalismo literário, Transplantação cultural, Congenialidade, Intertextualidade, Devoração antropofágica.

Resumo

RESUMO: O artigo reflete sobre a questão da ‘canibalização’ das vanguardas europeias por Oswald de Andrade no contexto do movimento modernista de 1922. Através da tese da congenialidade, o texto questiona a hipótese de transplantação cultural ou cópia dos experimentalismos europeus pela Antropofagia para pensar o primitivismo nativo como arma crítica que tem como alvos a desmistificação da história escrita, do patriarcado e da cultura intelectual a que esta deu nascimento. Ao lado do conceito de congenialidade, utilizo o princípio metodológico da diferença para mostrar que a problemática das influências se manifesta no espaço da intertextualidade, que faz do espaço textual uma cena dramática que encena a cena do choque das culturas. Nessa perspectiva, a devoração antropofágica no manifesto faz colidir as visões de mundo dos ameríndios e dos civilizados, estilhaçando a centralidade da racionalidade europeia denunciando-a na perspectiva das catequeses do pensamento.

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Biografia do Autor

Maurilia Valderez Lucas do Amaral

Professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso. Ms. em Educação – UFMT.

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

Amaral, M. V. L. do. (2022). Oswald de Andrade: a Semana de Arte Moderna e além. Revista Do Instituto Histórico E Geográfico De Mato Grosso, 1(84), 246–267. Recuperado de https://revistaihgmt.com.br/index.php/revistaihgmt/article/view/23