Semana de 22 e as revoluções artístico-culturais em tempos pós-pandêmicos

Autores

  • Ahmad Jarrah

Palavras-chave:

Modernismo, Decolonialidade, Transmodernidade, Crise Climática, Amazônia.

Resumo

A Semana de Arte Moderna de 1922 é revisitada e alguns dos seus contextos situacionais são colocados em perspectiva com o ano de seu centenário e ano do bicentenário da Independência, para o apontamento de verossimilhanças e contrastes que possam contribuir com os estudos acerca da arte e cultura no Brasil, em especial em Mato Grosso. Na metodologia, o artigo faz uso dos conceitos de colonialidade-modernidade e decolinialidade-transmodernidade, reunidos por Walter Mignolo e Enrique Dussel. No campo da investigação histórica, recorreu-se a uma revisão teórica com base em pesquisa bibliográfica, sempre compreendendo a história, circunscrita na espacialidade geográfica como um organismo vivo que se relaciona e se transforma através dos tempos. Por fim, os apontamentos indicam como a Amazônia é uma questão central para as revoluções artístico-culturais contemporâneas.

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Biografia do Autor

Ahmad Jarrah

Ahmad Jarrah é mestre em estudos de cultura contemporânea pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), bacharel em Comunicação Social, publicitário, jornalista, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (IHGMT). Possui trabalhos premiados na fotografia e audiovisual que tratam de temas urgentes na contemporaneidade.

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Publicado

2022-07-06

Como Citar

Jarrah, A. (2022). Semana de 22 e as revoluções artístico-culturais em tempos pós-pandêmicos. Revista Do Instituto Histórico E Geográfico De Mato Grosso, 1(84), 268–281. Recuperado de https://revistaihgmt.com.br/index.php/revistaihgmt/article/view/24